domingo, 23 de outubro de 2011

E não é que os condomínios acabaram com a água da cidade!?


Ah, essa gente bonita, limpinha, e cheirosa.
Essa gente distinta, que não aceita viver no meio da massa fedida.
Essa gente que aceita pagar 200 reais de academia, e vai no esteticista toda semana.
E não é que essa gente importante, nos seus terrenos de 1000m2, que nunca soube o que é cidadania, acabou com a água da cidade?
Agora água em Valinhos está em estado de calamidade pública, e a culpa é dessa gente...sempre tão bem arrumadinha, tão bem aprumadinha, pra foder com tudo!
Tá vendo essa piscina aí na foto???
Não precisa trocar a água dia sim dia não Srs. Feudais.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As Maritacas urbanas


Não sei se alguém já percebeu, mas Valinhos está infestada de maritacas. A "superpopulação" desses bichinhos adoráveis, revela um dos fatos mais alarmantes da nossa cidade: a total falta de percepção ambiental.
Elas não estão se reproduzindo aos montes, elas não estão fora de controle, elas estão apenas circulando pela área urbana por que toda a cobertura vegetal da cidade está sendo destruída.
Coitadinhas das maritacas de Valinhos. As florestas e áreas rurais (vide o Macuco) que foram entregues criminosamente à especulação imobiliária e à construção de mais condomínios fechados tirou o habitat delas.
Agora elas estão aí. Circulando entre nós, respirando o nosso ar poluido, morrendo eletrocutadas nos cabos de alta tensão, sendo atropeladas (quem sabe), disputando território com outras aves e desequilibrando as coisas, fazendo ninhos em árvores e casas no meio da cidade. 
E como são lindas! 

A Corporação (2003) - Versão completa - The Corporation ( Leg. Pt-Br)


Segue nossa primeira dica de vídeo, o filme canadense "A Corporação. Uma mirada telescópica no que há de mais cruel e devastador no mundo corporativo, ou seja, quase tudo, infelizmente.

Os ataques às práticas éticas e sociais das grandes empresas que compõem o documentário "A Corporação" não serão novidade para a maioria dos liberais bem informados.

Mas a pesquisa bem feita, a apresentação clara e a correlação precisa com os escândalos recentes envolvendo grandes empresas norte-americanas devem incentivar os espectadores bem menos informados a refletir mais profundamente sobre o papel das grandes firmas no mundo.

Se tivesse sido exibido alguns anos atrás, "A Corporação" provavelmente tivesse passado desapercebido. Mas o destaque ganho por "Fahrenheit 11 de Setembro" e os escândalos envolvendo empresas norte-americanas devem despertar o interesse do público. O fato de Michael Moore aparecer no filme, como entrevistado, é uma atração adicional.

A produção canadense é dirigida por Mark Achbar ("Manufacturing Consent: Noam Chomsky and the Media") e Jennifer Abbot a partir de um livro de Joel Bakan.

O documentário começa com um breve histórico legal das grandes empresas. De acordo com a lei, as firmas têm os mesmos direitos que os indivíduos: podem processar, ser processadas, etc.

Mas o foco do filme está em mostrar que existe uma grande diferença entre o indivíduos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem responsabilidade ética e social. Já a corporação tem, por lei, apenas uma responsabilidade: garantir a seus acionistas o maior lucro possível.

O longa-metragem afirma que esta é uma abordagem unidimensional que conduz à exploração da força do trabalho, à devastação do meio ambiente, a fraudes contábeis e várias outras coisas do gênero.

WTC E O OURO

Para comprovar seu argumento, os cineastas entrevistam cerca de 40 pessoas, incluindo Noam Chomsky, Milton Friedman, Mark Moody-Smith (ex-presidente da Royal Dutch Shell) e os jornalistas Jane Akre e Steve Wilson, ex-funcionários da Fox News.

Os temas variam desde fábricas de fundo de quintal no Terceiro Mundo até a destruição do meio ambiente, passando pela patenteação do DNA.

Uma parte perturbadora do filme mostra um negociador de commodities, Carlton Brown, dizendo que, ao assistir ao ataque terrorista contra o World Trade Center, os dealers de ouro acharam que a tragédia teria um aspecto positivo, na medida em que faria o preço do ouro subir.

Os cineastas deram a executivos-chefes como Mooy-Smith a oportunidade de apresentar argumentos em favor da responsabilidade empresarial.

O que Moody-Smith quer mostrar é que existem alguns líderes bons nas grandes empresas, capazes de conduzi-las num rumo positivo.

Os diretores respondem que esses poucos bons líderes não serão capazes de impor uma responsabilidade ética a uma máquina construída com o objetivo único de auferir lucros.

Um raio de esperança é lançado por Ray Anderson, executivo-chefe da Interface, a maior fabricantes mundial de tapetes. Anderson se conscientizou da questão ambiental e reestruturou um terço de sua empresa, que vale 1,4 bilhão de dólares, com base em princípios ecologicamente sustentáveis.

"A Corporação" não é um trabalho de ativismo global que defenda a derrubada do capitalismo. Uma seção final do filme analisa como o poder das grandes empresas pode ser reduzido por meios legais e sociais.

Alguns trechos do filme, como um em que Michael Moore, antes do lançamento de "Fahrenheit", comenta por que a Disney lança filmes de um inimigo declarado das grandes empresas, como ele, estão datados, e o filme fala muito pouco da Worldcom ou da Enron.

Mesmo assim, será muito bem-vindo pela parte do público cujas preferências políticas se situam à esquerda do centro.
(Texto fonte: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2005/04/20/ult26u18809.jhtm )

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Valinhos - Iluminação pública da Idade das Trevas



É impressão minha ou a iluminação pública das ruas e bairros de Valinhos é sempre muito fraca?
Estou viajando na maionese ou os postes de iluminação da cidade tem as luzes à meia fase?
Uma luz opaca, fraca, de um amarelo turvo, e sonso.
Desde que a criminosa "taxa de iluminação pública" foi  justamente suspensa pela justiça (trocadilho horrível, rsrs), parece que o poder público trata o povo com vendeta (vingança).
Poxa prefeito, já pagamos IPTU. Não queremos pagar taxa público-privada para ter luz de verdade. Esse já é um direito nosso entende!?
Libere a luz senhor 'patrão'.
Tire a nossa cidade das trevas.
Taxa de iluminação pública é uma pinóia!!!

Abaixo uma reportagem e o processo que vocês da prefeitura perderam: 


18/11/2005
Justiça concede liminar que suspende cobrança da Contribuição da Iluminação Pública em Valinhos

Com a decisão da justiça, 120 condomínios da cidade de Valinhos deixarão de pagar valores que variam de 4 reais e 10 centavos à 33 reais por mês
O Sindicond, Sindicato Patronal dos Condomínios do Estado de São Paulo, impetrou mandado de segurança com pedido de liminar contra o ato do prefeito de Valinhos, Marcos José da Silva, por ter instituído a cobrança da Contribuição da Iluminação Pública.
De acordo com o presidente do Sindicond, José Luiz Bregaida, a cobrança da CIP é incostitucional, pois já existe uma taxa embutida no IPTU referente à iluminação pública.
Ele acredita que a prefeitura deveria otimizar o atendimento com os recursos já existentes.
A prefeitura de Valinhos informou, através de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada pela justiça e, portanto, não irá se pronunciar.
(Carolina Alvarez)

TJSP -  Apelação APL 1440833720088260000 SP 0144083-37.2008.8.26...

Data de Publicação: 24/05/2011
Ementa: RECURSO Reexame necessário Inadmissibilidade, in casu Valor do direito controvertido não excedente a 60 salários-mínimos Incidência à espécie do § 2º do art. 475 do CPC , acrescido pela Lei nº 10.352 /2001 Não conhecimento.CONTRIBUIÇÃO Iluminação pública Município de Valinhos Exercício de 2003 Ação declaratória c.c . repetição de indébito julgada procedente Lei municipal que estende a cobrança para manutenção da rede de iluminação pública Inconstitucionalidade Hipótese que se afasta da...
Encontrado em: conhecimento.CONTRIBUIÇÃO Iluminação pública Município de Valinhos Exercício de 2003 Ação declaratória... a cobrança para manutenção da rede de iluminação pública Inconstitucionalidade... controvertido não excedente a 60 salários-mínimos Incidência à espécie do § 2º do art


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Valinhos Nunca Mais!


Figoville, Feudalinhos, ou O Pequeno Vale do Figo. Nomes que usamos para nos referir à "ilha da fantasia" em que moramos.
Valinhos!
Mas afinal de contas, o que há em Valinhos?
O que acontece de fato, na conhecida "capital do figo roxo"?
Neste humilde blog, pretendemos discutir algumas das características nefastas, escondidas por detrás deste suposto "paraíso".

Certos estamos, a respeito dos seguintes pontos:

- Valinhos passa por um processo de intensa refeudalização. A especulação imobiliária destrói reservas ecológicas e zonas agrícolas de forma criminosa, contando com o apoio do poder público.
- Não existe vida pública em Valinhos. Toda a convivência social é incentivada para acontecer em espaços privados, murados, filmados e fortificados, que além de caros, segregam nichos de públicos.
- A segregação sócio-espacial de Valinhos é brutal. Separando grupos de pessoas de acordo com sua classe social e poder de consumo.
- Não há oposição política em Valinhos. As mesmas famílias e grupos oligárquicos fazem um verdadeiro teatro político e se revezam no poder há décadas, loteando a cidade e os cargos públicos.
- Não há liberdade de imprensa em Valinhos. Os jornais publicam apenas releases mal escritos, colunas de pessoas que parafraseiam a Veja, e apoiam o governo sem qualquer imparcialidade. A "imprensa" valinhense foi literalmente comprada pela prefeitura.
- Valinhos não tem política ambiental. Incendios criminais constantes, e a destruição de áreas de preservação servem para dar lugar a condomínios residenciais. 
- Licitações públicas são vencidas pelas mesmas empresas monopolistas há décadas em alguns casos. 
- Cargos públicos são dados e criados como moeda de troca. Há muito nepotismo e corrupção em todos os setores.
- A juventude valinhense é encorajada a acreditar que nada de bom pode ser feito na cidade, para que a vida noturna por aqui não aconteça. 
- Há um intenso tráfico de drogas nas escolas e bairros afastados do centro, e nada é feito pelas autoridades que tem conhecimento da situação.
- O policiamento ostensivo constante nas entradas e saídas da cidade serve apenas para fichar e catalogar todos os cidadãos de bem de Valinhos, além dos transtornos que causa a quem não faz nada de errado. O policiamento ostensivo é um "toque de recolher" indireto.
- Guias e lombadas são pintadas com uma frequência anormal. Gramas e plantas são trocadas as vistas de todos sem que sequer haja necessidade. Há uma justificativa de gastos públicos em coisas inúteis.
- Centros culturais como a biblioteca são abandonados e jogados às traças. Nossa cidade não valoriza sua história. Apenas Adoniran é lembrado.
- Obras públicas só são feitas em épocas de eleição. Interesses eleitoreiros movem toda e qualquer ação.
- A trânsito de Valinhos é caótico, mal sinalizado, pessimamente pensado e organizado. Em alguns lugares, acidentes são constantes e nada é feito. A população é jogada às traças, por aqueles que superfaturam a construção e reforma de avenidas. As ruas interiores dos bairros são deterioradas e esburacadas. Buracos são tapados por pedras e areia e logo voltam a aparecer. Várias são as nuances dessa questão.
- Sabe os buracos nas ruas mais afastadas do centro? Eles continuam sendo tapados com pedrinhas que riscam o carro, e com areia e piche de quinta categoria. De 3 em 3 meses, eles tapam de novo os mesmos buracos de antes, para justificar os gastos de orçamento. Nas vésperas de eleições, começam a consertar as coisas de fato e de forma mais demorada.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Blog


O objetivo deste blog é discutir a realidade da cidade de Valinhos em todos os seus aspectos significativos, bem como fornecer conteúdos de imagens, vídeos, filmes, e teorias humanas que suscitem a discussão e a reflexão, contribuindo para o exercício do pensamento, e para a adoção de uma postura crítica e transformadora perante a sociedade.